PORTO
No traçado das ruas mais antigas
Na teia imperfeita que se gera
Os arcos surpreendem as ogivas
No frio granítico das pedras
Semi-círculos perfeitos, encaixados
Em pedestais de pontes que sabemos,
Assentam bem demais naquelas águas
Que trazem os poentes que quisermos
No olhar onírico das cores
Que em tons azuis-cinzentos aqui vemos
Saberemos encontrar sempre uma cor
Na memória do futuro que fizermos.
07.02.2015
João Pereira da Silva
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